Feedback

O Feedback

 

É comum ver pessoas que comentam o quanto assuntos importantes não são tratados de forma direta e objetiva, como se faltasse uma conversa mais franca e honesta nas relações humanas. Ter o foco em resultados, fatos e dados em muito contribuiria para uma maior produtividade nas rotinas de trabalho, na visão de muitos profissionais.

No entanto, por vezes, estas são as pessoas que mais oferecem resistência a refletir sobre os feedbacks que recebem, sobre pontos específicos de seus comportamentos. Não é fácil ver o próprio comportamento e seus resultados serem avaliados, normalmente se pensa em dar feedback e não em recebe-los. Mas a comunicação, onde feedback é um dos importantes elementos, é por natureza uma via de mão dupla. Nossos pontos de vista só serão validados quando conseguirmos validar as colocações dos outros. Só teremos nossos feedbacks sendo considerados quando mostrarmos abertura à fala dos outros. Enfim, precisamos dar para podermos receber, seja lá o que for!

Poderíamos então pensar, que não precisamos nos preocupar com os feedbacks dados por pessoas muito fechadas, como diriam os antigos, ensimesmadas (centradas em si, sem considerar o que possa vir do outro). Se não nos importamos com nossos resultados, esse é um bom caminho a seguir. Se queremos ter melhores resultados e deixar um legado é para você algo importante, então esta postura não pode ser adotada. Pode não ser fácil, mas manter o foco na aprendizagem contínua é estar aberto ao que o outro fala e mesmo ao que o outro sente e não consegue expressar. É de fato querer servir, agregar algo de bom na vida do outro, da empresa, da comunidade. É acreditar que viver é aprender e não nos cabe julgar ou criticar quem vem para nos ensinar. É mais feliz quem mais aprende!

A todo momento recebemos feedback do nosso “entorno” pessoal, estamos conseguindo escutar? Como você reage ao ouvir um feedback, consegue deixar a fala calar em seu íntimo, ou pensa em como “revidar o ataque”? A escuta exige uma postura de abertura, de genuíno interesse no outro, no que seu corpo está contando. Tenho a disciplina de falar e em seguida… calar? É neste movimento de “avanços e recuos” que damos ao outro a oportunidade de se manifestar e a nós, a possibilidade de escutar. Ao escutarmos, descobrimos mais de nós mesmos. O quanto nossa comunicação ataca, acolhe ou sensibiliza o outro. Ao observarmos o outro, descobrimos janelas de aprendizado para nós mesmos.

Temos de fato, um genuíno compromisso com o nosso aprendizado? Pense nisso!

Atuo na área de desenvolvimento de competências de liderança e empreendedorismo desde 2002, utilizando metodologias ativas que fortalecem a autorresponsabilização por meio de oficinas, palestras e cursos. Credenciada como facilitadora do Seminário Empretec e da ENAP (Escola Nacional de Administração Pública) há mais de dezoito anos. Sou formada em Engenharia Elétrica pela UnB, com formações em Gestão de Pessoas com base em competência, Coach (pela Sociedade Brasileira de Coaching) entre algumas outras. Entre clientes: Grupo InPress, Banco do Brasil, Sebrae Nacional, Sebrae DF, Sebrae AP, Sebrae MG, Almeida França Engenharia, IFCT/ Volta Redonda; CTIS, PGR, entre outros.

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